As denúncias oferecidas foram recebidas pelo Poder Judiciário e as investigações ainda estão em curso. Durante uma audiência pública realizada na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, a promotora Daniela Fávaro, do Centro de Apoio Operacional Criminal, mencionou que as investigações sobre as mortes na Baixada Santista demandarão bastante tempo.
Segundo a promotora, no Brasil, um caso de homicídio leva em média 600 dias para ser investigado, citando o exemplo do caso da ex-vereadora Marielle Franco como um caso com desfecho ainda mais demorado. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), sob o comando de Guilherme Derrite, foi questionada sobre o número de policiais militares afastados em decorrência das operações Escudo e Verão, mas não respondeu.
A SSP afirmou que a prioridade é a segurança da população e o combate ao crime organizado em todo o estado, com ações para desarticular facções criminosas. Desde janeiro de 2023, as forças policiais têm atuado na região da Baixada Santista com base em critérios técnicos e informações de inteligência. A secretaria também ressaltou que as mortes decorrentes de intervenção policial são consequência da reação violenta de criminosos à presença policial, sendo todos os casos investigados.
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