Após permanecer 13 dias internada, a médica recebeu alta no dia 27 de julho, após passar por cirurgias de reconstrução facial devido à gravidade dos ferimentos, que incluíam múltiplas fraturas, sobretudo no lado esquerdo do rosto, além de fraturas no nariz. Desde a agressão, a jovem tem contado com cuidados médicos e suporte emocional para sua recuperação. A agressão ocorreu no dia do seu aniversário, enquanto o casal alugava um apartamento em São Paulo.
A violência foi descoberta quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre barulhos de briga. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a médica caída, inconsciente e com o rosto ensanguentado, enquanto o apartamento demonstrava sinais de uma luta intensa. As câmeras de segurança do edifício registraram o agressor entrando e saindo do local, corroborando as evidências do crime.
A defesa de Pedro Camilo alegou que ele possuía problemas de saúde mental, apresentando relatórios médicos que indicavam a necessidade de medicação controlada. O documento detalhava um histórico de transtornos, com ênfase em oscilações de humor, impulsividade e tentativas de suicídio.
O juiz responsável pelo caso não hesitou em caracterizar a ação do agressor como uma “covardia e descontrole”. Em sua decisão, enfatizou a brutalidade da agressão e o risco que Pedro Camilo representa para a sociedade, considerando o impacto devastador que a violência teve sobre a vítima. A situação ressalta não apenas a seriedade do caso em questão, mas também a urgência de uma resposta mais eficaz no combate à violência contra as mulheres.