Ministério Público de São Paulo investiga irregularidades no transporte de passageiros por 99 e Uber em inquérito policial. Resultados podem afetar outras capitais.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) anunciou nesta segunda-feira (27) a abertura de um inquérito para apurar possíveis irregularidades nos serviços de transporte de passageiros oferecidos pelas plataformas 99 e Uber na cidade de São Paulo. A investigação, que pode ter repercussões em outras capitais do país, se concentra no atendimento prestado pelas empresas e levanta questões sobre a qualidade e segurança dos serviços.

A decisão de instaurar o inquérito veio após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspender temporariamente os serviços das plataformas, atendendo a um pedido da Prefeitura de São Paulo. Além disso, o Ministério Público notificou o Sindicato dos Motociclistas (Sindmotos) e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) para colaborarem com as investigações. Também foi solicitada a entrega de cópias do inquérito policial em andamento, com prazo de 15 dias para apresentação.

A possibilidade de suspensão permanente dos serviços em São Paulo tem preocupado não apenas os trabalhadores locais, mas também os usuários e motoristas de outras regiões do país, como em Alagoas. A expectativa é de que as sanções impostas na capital paulista possam se expandir para outras localidades atendidas pelas plataformas. Por ora, o Ministério Público do Estado de Alagoas informou que não há discussões sobre o tema em questão.

Diante desse cenário, a população e os trabalhadores do setor de transporte por aplicativo aguardam ansiosos por desdobramentos e possíveis medidas a serem adotadas. Com a investigação em curso e a incerteza sobre o futuro dos serviços das empresas, a situação permanece sob análise e acompanhamento por parte das autoridades competentes.

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