Ministério Público de Alagoas exige transparência e rigor na segurança pública do estado para combater a improbidade administrativa.

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) está promovendo uma ação importante para garantir a transparência e a eficiência na administração pública do estado. Por meio da 62ª Promotoria de Justiça da Capital, foi recomendado que os órgãos da segurança pública, como Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica e Seris, comuniquem imediatamente às Promotorias da Fazenda Pública Estadual qualquer indício de improbidade administrativa praticado por seus agentes.

O prazo estabelecido para que as instituições informem se acatarão a recomendação é de 30 dias, a contar do recebimento do documento datado de 10 de fevereiro de 2025. Além disso, a recomendação inclui a realização de um levantamento dos procedimentos administrativos instaurados nos últimos oito anos, tanto os em andamento quanto os já concluídos, com o objetivo de identificar possíveis casos de improbidade que não foram comunicados ao Ministério Público.

A Promotora de Justiça Karla Padilha enfatizou que a omissão de qualquer autoridade pode configurar crime de prevaricação, visto que todo agente público deve agir de acordo com a legalidade. Caso a recomendação não seja cumprida, os responsáveis poderão ser penalizados com sanções que incluem a suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário.

É importante ressaltar que os órgãos de segurança pública possuem corregedorias responsáveis por fiscalizar e apurar infrações cometidas por seus servidores. Dessa forma, a recomendação do MPAL visa reforçar os princípios da legalidade, moralidade e eficiência no combate a irregularidades, garantindo uma gestão pública mais transparente e rigorosa.

Com isso, a sociedade alagoana pode esperar um ambiente mais ético e responsável, onde os desvios de conduta e as práticas de improbidade administrativa sejam combatidos de forma eficaz e exemplar. Este é mais um passo importante na busca por uma gestão pública mais justa e honesta em Alagoas.

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