Ministério das Comunicações Autoriza Novas Rádios Comunitárias em Alagoas, Beneficiando Milhares com Informação e Cultura Local

O Ministério das Comunicações recentemente concedeu licença para a operação de duas novas rádios comunitárias em Alagoas, uma ação que promete transformar o cenário informativo e cultural das comunidades atendidas. As emissoras, que funcionarão em Rio Largo e Jundiá, serão geridas, respectivamente, pela Associação Comunitária de Rio Largo e pela Associação Cultural Rádio Comunitária Manguaba FM. Este empreendimento beneficiará aproximadamente 561 mil habitantes das cidades, ampliando o acesso à informação relevante, cultura e entretenimento.

A formalização das autorizações foi feita através de portarias publicadas no Diário Oficial da União, fazendo parte de um recurso nacional que abrange também concessões em outros estados, como Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí. Juntas, essas iniciativas alcançarão mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil.

Em Goiás, foram concedidas licenças à Associação de Difusão Comunitária Amorinópolis e à Associação Cultural e Educativa de Pires do Rio, que juntas atenderão cerca de 36,5 mil habitantes. Em Minas Gerais, a Associação Comunitária Cultural de Brazópolis afetará uma população de aproximadamente 15 mil pessoas. Na Bahia, a Associação Comunitária Esperança do Sertão já se prepara para operar em Presidente Jânio Quadros, que conta com uma população de cerca de 13 mil habitantes. Em Pernambuco, a nova emissora da Associação Comunitária e Cultural de Izacolândia em Petrolina beneficiará 418 mil cidadãos, enquanto no Piauí, o Instituto Ribeira levará programação especial para cerca de quatro mil residentes de Ribeira do Piauí.

Embora as outorgas tenham sido oficializadas, as emissoras ainda precisam superar etapas burocráticas, como tramitações na Casa Civil e aprovações no Congresso Nacional, antes de começarem a transmitir. O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, enfatizou a importância social das rádios comunitárias, que não só disseminam informação e cultura, mas também se tornam canais fundamentais em situações de emergência e desastres naturais, oferecendo uma comunicação vital para a população local.

As rádios comunitárias são operadas por associações ou fundações sem fins lucrativos e funcionam em baixa potência, com a intenção de fortalecer a integração social e democratizar o acesso à comunicação. Para que uma entidade obtenha autorização, é necessário protocolar um pedido ao Ministério das Comunicações, indicando a área desejada para cobertura. Assim, a Anatel realiza a análise técnica antes que a documentação seja apresentada, garantindo que múltiplas solicitações sejam compreendidas e discutidas adequadamente.

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