O laboratório foi interditado cautelarmente e o Ministério da Saúde solicitou a retestagem de todo material, além do encaminhamento de todas as amostras para o Hemorio. A pasta também se comprometeu a oferecer apoio e assistência especializada aos doadores, receptores e familiares afetados. A Secretaria de Estado de Saúde considerou o caso inadmissível e formou uma comissão multidisciplinar para acolher os pacientes.
O laboratório privado está realizando uma sindicância interna para apurar as responsabilidades e informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames realizados em doadores de órgãos. Todas as testagens foram feitas com kits recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa. O Ministério Público do Estado instaurou um inquérito civil para investigar o caso e está disponível para ouvir as famílias afetadas.
A situação gerou preocupação e debate sobre a segurança dos transplantes no país. A contaminação por HIV em pacientes transplantados levanta questões sobre a qualidade dos testes realizados nos laboratórios e a segurança dos procedimentos. É fundamental que as autoridades competentes investiguem a fundo o caso e tomem medidas rigorosas para evitar que situações como essa se repitam. A população precisa ser informada e garantir que os protocolos de segurança sejam eficazes para garantir a saúde e a segurança dos pacientes.
