Ministério da Saúde aguarda autorização da Anvisa para utilizar doses atualizadas na vacinação contra a Covid-19 no Brasil

O Brasil enfrenta um impasse na vacinação contra a Covid-19 devido ao uso de doses desatualizadas. O Ministério da Saúde aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber as versões mais recentes dos imunizantes, adquiridos em um lote de quase 60 milhões de doses.

Atualmente, os postos de saúde disponibilizam vacinas direcionadas para a cepa da Ômicron XBB.1.5, desenvolvidas no final de 2023 e aprovadas para uso no Brasil no início de 2024. No entanto, a Ômicron XBB.1.5 não é a variante mais atual nem a recomendada pelas autoridades sanitárias como foco da vacinação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou em abril de 2024 a atualização das vacinas para a cepa JN.1, que é atualmente a mais prevalente. A Anvisa seguiu essa recomendação em setembro. Em novembro de 2023, a Anvisa autorizou a produção de versões atualizadas da vacina contra a cepa JN.1, mas apenas as desenvolvidas pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna.

O Ministério da Saúde possui um contrato com a Zalika Farmacêutica para fornecimento da vacina Covovax, desenvolvida pela Novavax. No entanto, a versão da Covovax para a cepa JN.1 ainda não foi aprovada no Brasil, gerando um atraso na atualização do processo de imunização.

Essa situação destaca a importância de manter as vacinas atualizadas de acordo com a evolução das variantes do vírus. É fundamental garantir que a população receba a proteção adequada contra a Covid-19, seguindo as recomendações das autoridades de saúde e atualizando constantemente os protocolos de vacinação.

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