Ministério da Pesca Infunde R$ 720 mil em Aquicultura, Fortalecendo Agricultura Familiar no Movimento Sem Terra da Zona da Mata de Alagoas

Em um avanço significativo para a agricultura familiar e o desenvolvimento social, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) formalizou um investimento expressivo para potenciar a aquicultura em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado na Zona da Mata de Alagoas. A ação foi concretizada por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) estabelecido com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com um valor total de R$ 720.000,00, que visa não apenas fomentar a produção, mas também garantir a sustentabilidade das atividades desenvolvidas naquele contexto.

De acordo com o superintendente da área, Cauê Castro, a parceria tem como foco primário o desenvolvimento da aquicultura nas comunidades. O projeto abrange uma série de iniciativas voltadas à capacitação e assistência técnica, fundamentais para assegurar que os pequenos produtores aquícolas não apenas iniciem suas atividades de produção, mas também possuam condições para expandir suas operações de forma viável e responsável.

Uma das principais ações propostas inclui a distribuição de 40 tanques-rede, que servirão para facilitar a produção coletiva de peixes. Essa estrutura permitirá otimizar tanto o trabalho quanto os resultados obtidos. Além dos tanques, o convênio garantirá o fornecimento de ração suficiente para dois ciclos completos de produção, uma etapa essencial para garantir a viabilidade econômica inicial do projeto. Equipamentos adicionais, como roupas apropriadas e outros apetrechos necessários, também serão disponibilizados aos produtores.

Castro reitera que essa iniciativa transcende os aspectos meramente econômicos, constituindo um passo significativo em direção à justiça social e ao fortalecimento da soberania alimentar na região. Ele enfatizou que essa ação reflete o compromisso do governo em atender aos mais necessitados, destacando que não se trata apenas de um aporte financeiro, mas de uma oferta de dignidade e autonomia às comunidades da Zona da Mata.

Com essa abordagem multidisciplinar, o MPA pretende não só promover o desenvolvimento econômico, mas também transformar a realidade social dos assentamentos, colaborando para a construção de um futuro mais justo e sustentável para todos os envolvidos.