Ministério da Fazenda convoca sociedade para identificar atos anticoncorrenciais em chamada pública. Participe até 26 de fevereiro!



O Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria de Reformas Econômicas (SRE), lançou uma chamada pública para receber indicações de atos normativos que possam gerar efeitos anticoncorrenciais. O aviso foi divulgado no Diário Oficial de ontem, dando aos interessados a oportunidade de contribuir até o dia 26 de fevereiro. As sugestões podem ser encaminhadas através da plataforma Participa + Brasil, acessível no endereço www.gov.br/participamaisbrasil/parc.

Essa iniciativa faz parte do primeiro ciclo do Procedimento de Avaliação Regulatória e Concorrencial (Parc), estabelecido no final de 2024 e em vigor desde o início deste ano. O objetivo do Parc é se tornar uma ferramenta de avaliação das normas infralegais que regem questões regulatórias e concorrenciais no Brasil, podendo modificar ou até mesmo eliminar aquelas que possam distorcer a concorrência ou ter caráter anticompetitivo.

O programa prevê consultas públicas semestrais, permitindo que os interessados participem respondendo a um questionário na plataforma Participa + Brasil. As perguntas abordam o instrumento normativo a ser analisado, o órgão responsável pela sua edição, o histórico da regulação, análises de impacto realizadas, mercados afetados, produtos ou serviços impactados, entre outros aspectos. A chamada pública também requer uma cópia da análise de impacto regulatório do ato normativo, detalhes sobre os efeitos negativos da norma e, quando possível, a demonstração do impacto econômico.

Após o encerramento da chamada pública, a SRE divulgará as normas selecionadas para análise no Parc em um prazo de 15 dias úteis. A escolha considerará a relevância e interesse público dos setores econômicos, o potencial impacto concorrencial identificado e a existência de uma análise de impacto concorrencial realizada pelo órgão responsável antes da edição do ato.

Essa iniciativa demonstra o compromisso do Ministério da Fazenda em promover a concorrência justa e a transparência nas regulamentações, buscando sempre aprimorar o ambiente de negócios no país. A participação da sociedade é fundamental para garantir a eficácia e legitimidade desse processo de avaliação regulatória e concorrencial.

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