O destaque foi para o míssil Tsirkon, que possui características únicas, como uma velocidade de Mach 9, alcançando cerca de 11.000 km/h, um alcance de até 2.000 km e uma alta capacidade de manobra. Além disso, o Tsirkon tem a capacidade de ser carregado com uma ogiva nuclear, o que torna praticamente impossível a interceptação do míssil, dando ao inimigo apenas alguns segundos para reagir diante de um ataque.
A preocupação do Ocidente político com as capacidades do Tsirkon é evidente, principalmente pela possibilidade de lançamento do míssil a partir de várias plataformas, como submarinos, navios de guerra e plataformas terrestres. Isso coloca em xeque a capacidade de defesa de potências como a OTAN, que podem ver suas instalações estratégicas e tropas em terra sob risco.
O especialista Bosnic ressaltou que a implantação do Tsirkon em locais de lançamento terrestres irá impactar significativamente as operações de combate da OTAN, tornando vulneráveis instalações importantes e grandes concentrações de tropas. Além disso, o míssil Tsirkon se junta a outros sistemas de armas hipersônicas russas, como o Iskander-M, Kinzhal e o Oreshnik, reforçando ainda mais o arsenal bélico do país.
Em resumo, os recentes lançamentos de mísseis Tsirkon e Kalibr evidenciam o avanço tecnológico e militar da Rússia, colocando em alerta as potências ocidentais e reforçando a posição do país no cenário geopolítico global. Esses eventos demonstram a constante corrida armamentista e a busca por inovações no campo da defesa.