O Ministério informou que outras nove investigações estão em andamento, sendo que algumas já tiveram amostras coletadas, mas ainda não há resultados laboratoriais conclusivos. Entre os casos que estão sendo investigados, temos um em criação doméstica em Lucas do Rio Verde (MT), um em Bonito (MS), outro em Jerônimo Monteiro (ES) e um em Iracema (RR), todos em galinhas.
Porém, vale ressaltar que esses casos em aves silvestres e/ou de subsistência não afetam o status do Brasil como país livre de IAAP, e também não impõem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. Isso está de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A influenza aviária é uma doença altamente contagiosa, causada pelo vírus H5N1, que afeta tanto aves domésticas quanto selvagens. Ela pode ser transmitida por aves infectadas, através de secreções respiratórias e de fezes, e pode levar à morte tanto das aves quanto dos seres humanos que entram em contato com elas.
Em casos graves, a IAAP pode causar uma forma grave de pneumonia e pode levar à morte em poucos dias. Por isso, é fundamental que as autoridades estejam atentas e adotem todas as medidas necessárias para controlar e prevenir a disseminação da doença.
Neste momento, é importante que os criadores de aves, sejam eles domésticos ou comerciais, estejam vigilantes e adotem as medidas de biossegurança recomendadas pelo Ministério da Agricultura, como a higienização das instalações e equipamentos, a restrição de acesso de pessoas não autorizadas e o controle de tráfego de aves entre propriedades.
A OMSA reforça a importância de que todos os países relatem imediatamente qualquer suspeita ou confirmação de casos de IAAP, a fim de que se possa agir de forma rápida e eficaz no controle e erradicação da doença. A colaboração entre as autoridades sanitárias e os criadores é vital nesse momento, para garantir a saúde das aves e a segurança alimentar da população.
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