No último domingo, González reiterou sua intenção de retornar à Venezuela e assumir a presidência, desafiando o governo de Maduro. Em uma mensagem direta aos militares, ele pediu que as Forças Armadas defendam a soberania e os interesses do povo venezuelano, condenando a atual “cúpula” militar por distorcer os valores fundamentais da instituição.
No entanto, as Forças Armadas responderam de maneira firme, reafirmando sua fidelidade a Nicolás Maduro e rotulando as declarações de González como um sinal de desespero diante do iminente fracasso de seus supostos planos golpistas. Em uma nota pública, os militares venezuelanos declararam seu compromisso inabalável com a democracia e o reconhecimento de Maduro como presidente constitucional para o período de 2025-2031.
Apesar de ser alvo de um mandado de prisão e de uma recompensa financeira oferecida pelo governo de Maduro, González insiste em retornar ao país e assumir o poder, com o apoio da oposição. Segundo relatos da coligação opositora, há evidências suficientes que comprovariam a vitória de González sobre Maduro nas últimas eleições.
Diante desse cenário de confronto político e tensões crescentes, a Venezuela se vê mais uma vez mergulhada em uma crise que ameaça a estabilidade do país e a paz social. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa disputa pelo poder no país sul-americano, em meio a preocupações crescentes sobre a escalada da violência e a deterioração da situação humanitária.
