Os soldados que estão à frente dessa movimentação automotivan-se como o “Comitê Militar do Renascimento”, e têm como líder o tenente-coronel Pascal Tigri. Este se apresentou como o novo chefe do país em uma mensagem transmitida pela televisão nacional, onde proclamou medidas drásticas, incluindo a dissolução dos partidos políticos e a extinção de todas as instituições políticas. A situação alarmou os cidadãos, especialmente na capital, Cotonou, que relataram ter ouvido tiros nas proximidades do palácio presidencial.
Apesar da confusão, a Guarda Nacional está se mobilizando para conter os insurgentes que se encontram dentro da sede televisiva. Fontes locais afirmam que, embora o cenário seja caótico, as forças leais ao governo ainda mantêm algum controle, tendo repelido a tentativa de ocupação do palácio do presidente. A situação atual é caracterizada como uma tentativa de golpe, mas ainda não há confirmação de que o mesmo tenha se consolidado. Um analista local indicou que o fato de apenas uma emissora ter sido tomada sugere que este tumulto não se espalhou por todas as instituições governamentais.
Enquanto isso, as autoridades trabalham para restabelecer a ordem e garantir a segurança do presidente Talon, que permanece sob proteção. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, uma vez que um golpe bem-sucedido poderia ter sérias implicações para a estabilidade política na região.
A dinâmica atual no Benin reflete um clima de incertezas e tensões políticas, que pode impactar diretamente não apenas o país, mas também suas relações com nações vizinhas e a comunidade global como um todo. A continuidade dos acontecimentos ainda é incerta, e as próximas horas e dias serão cruciais para o futuro político do Benin.









