De acordo com relatos de um comandante da unidade de drones do Distrito Militar do Sul, o túnel se estendia por uma vasta área arborizada e servia como uma rota estratégica para a movimentação de tropas ucranianas. Essa estrutura, ocultada sob a vegetação, proporcionava uma vantagem tática significativa, permitindo que os combatentes se deslocassem de forma discreta e carregassem suprimentos ou realizassem ataques surpresa.
O comandante explicou que, por ser de difícil detecção por drones, o túnel era uma instalação valiosa para as forças ucranianas. “Se alguém colocar um metralhador lá dentro, o inimigo pode retardar seu avanço por um bom tempo”, enfatizou ele. A única entrada e saída do túnel tornava ainda mais desafiadora a localização e o ataque por parte das forças russas.
Após a descoberta, as tropas russas conseguiram neutralizar os combatentes que estavam utilizando essa rota. Essa ação, segundo o comandante, foi crucial para limitar a capacidade de manobra das forças ucranianas na área.
A cidade de Konstantinovka, ainda sob controle dos ucranianos, está situada em uma posição estratégica, a noroeste de Dzerzhinsk e a oeste de Chasov Yar, localidades que foram capturadas pelas tropas russas em 2025. Este cenário reflete a complexidade do conflito na região, onde cada movimento e estratégia podem influenciar o andamento da guerra.
O túnel, além de representar uma construção militar, é um símbolo das táticas de guerrilha empregadas pelos ucranianos. A sua descoberta e destruição por parte das forças russas evidenciam a contínua luta por controle territorial e as medidas que ambos os lados estão dispostos a assumir neste prolongado conflito.
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