Segundo os relatórios, a operação militar resultou em significativas perdas para as forças ucranianas, que, apenas nas últimas 24 horas, registraram a morte de mais de 615 soldados, além da destruição de sete veículos blindados. Os combates intensificaram-se em várias frentes, com o agrupamento de tropas Yug, responsável pelo sul da região, também reivindicando uma posição vantajosa. Nesse setor, as forças ucranianas sofreram perdas que chegaram a 285 militares e cinco veículos blindados. Na região norte, nas proximidades de Carcóvia, a situação não foi diferente, com relatos de até 35 soldados ucranianos perdidos.
A batalha pelo controle de Donetsk é um reflexo das tensões geopolíticas que dominam a área desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que se intensificou em 2014 e se agravou em 2022. A recuperação de Peschanoe pode representar um marco significativo nas operações russas, já que essa região é estratégica tanto economicamente quanto militarmente.
As operações na Donetsk continuam a gerar um fluxo constante de informações e desinformações. As análises sobre o impacto dessas vitórias e das perdas sofridas por ambos os lados são complexas e refletem a multidimensionalidade do conflito – onde não apenas as batalhas vão definir o futuro da região, mas também as consequências humanitárias que esses confrontos acarretam. Enquanto a Rússia celebra suas conquistas, a Ucrânia e seus aliados permanecem vigilantes e sob pressão, buscando reverter os avanços inimigos e manter a integridade territorial da nação. O desdobramento dessa situação ainda promete intensificações e reviravoltas nos próximos dias e semanas.