A confirmação das mortes dos reféns ocorreu após meses de investigações que forneceram informações suficientes para confirmar o trágico desfecho dos quatro rapazes. Em resposta ao anúncio, familiares dos reféns e centenas de pessoas se reuniram em frente ao Ministério da Defesa de Israel e ao quartel-general militar em Tel-Aviv, pedindo por um acordo de cessar-fogo que possa garantir a libertação dos reféns restantes e o fim do conflito que já dura oito meses.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs um plano em três fases para alcançar uma trégua, libertar os reféns e ajudar na reconstrução do território palestino sem a presença do Hamas no poder. No entanto, o governo israelense pareceu hesitante em aderir ao plano, insistindo em continuar com sua ofensiva até atingir todos seus objetivos, incluindo a destruição das capacidades militares e governamentais do Hamas.
O Fórum de Reféns, um grupo que representa as famílias dos cativos, expressou indignação com as mortes e pediu que Israel aprove imediatamente o plano de cessar-fogo proposto pelos EUA. Biden, por sua vez, destacou ao emir do Catar que o Hamas é o principal obstáculo para um acordo e instou o país a pressionar o grupo palestino a aceitar os termos propostos.
Apesar das divergências, autoridades americanas elogiaram a disposição de Israel em avançar para um acordo e pediram para que o Hamas não altere as condições estabelecidas. Com um saldo de 251 pessoas sequestradas e a incerteza sobre o destino dos reféns restantes, a comunidade internacional aguarda ansiosamente por uma resolução pacífica para o conflito entre Israel e o Hamas.