Militares do Exército são atacados por criminosos no Rio de Janeiro durante patrulhamento para a Cúpula do G20; ação ocorre na Linha Amarela.



Na manhã de domingo, 17 de novembro, um incidente alarmante ocorreu na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, onde militares da Brigada Paraquedista do Exército foram alvo de disparos por membros da facção criminosa Comando Vermelho. O ataque ocorreu em um momento em que os militares estavam prestando assistência a vítimas de um acidente de trânsito na região, que é notoriamente marcada por altos índices de violência.

O confronto se intensificou quando policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados para apoiar os soldados. Contudo, esses policiais também se viram de frente com os disparos, o que gerou uma situação de confronto armado. Até o momento, não há relatos de feridos entre os envolvidos, mas a autoria dos tiros continua sob investigação pelas autoridades competentes.

Esse ataque acontece em um contexto onde as Forças Armadas foram designadas para aumentar a segurança no Rio de Janeiro, especialmente em função da Cúpula do G20, que terá início neste domingo. O planejamento para o evento internacional inclui um esquema de patrulhamento reforçado nas principais vias da cidade, visando garantir a segurança dos participantes e da população local.

A Linha Amarela, uma das principais artérias de trânsito do Rio, é frequentemente palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, e a presença militar é uma tentativa de desencorajar a criminalidade na região. O ataque ressalta os desafios que as forças de segurança enfrentam no combate ao crime organizado, especialmente em áreas vulneráveis como a Cidade de Deus.

As autoridades continuam a investigar o caso, com a expectativa de que o aumento da segurança e ações mais eficazes possam lidar com a escalada da violência e garantir a ordem pública durante o importante evento diplomático. Além do mais, a situação evidencia a necessidade de estratégias mais eficazes para combater a presença de facções criminosas que ainda exercem controle em várias comunidades do Rio de Janeiro.

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