De acordo com informações da polícia, Pipito estava em uma residência simples na favela, acompanhado por dois homens que seriam seus seguranças, quando foi cercado por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). Durante a abordagem, os suspeitos teriam reagido, iniciando um intenso tiroteio que resultou em todos os três sendo baleados. Pipito, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
Os outros dois homens feridos foram levados ao hospital municipal Rocha Faria, onde receberam os devidos atendimentos. Felizmente, nenhum policial saiu ferido durante a operação. Contra um dos suspeitos, inclusive, havia uma ordem de prisão em aberto.
O governador Cláudio Castro (PL) utilizou as redes sociais para parabenizar a ação da polícia, destacando a importância do combate ao crime organizado, seja milícia, tráfico ou qualquer outro grupo criminoso. A atitude do governador gerou repercussão e apoio nas redes sociais.
Após a morte de Pipito, a favela do Rodo teve momentos de tensão, com um protesto que resultou no incêndio de um ônibus e na interdição de pelo menos outros dois veículos na avenida Antares, uma das principais vias de Santa Cruz. Até o momento, não houve registro de feridos ou prisões em decorrência do protesto.
A ação da polícia gerou um sentimento de alívio na população, que tem enfrentado a violência das milícias e do tráfico na região. A morte de Pipito representa mais um golpe contra o crime organizado, demonstrando a determinação das autoridades em combater esse tipo de criminalidade de forma incisiva e implacável.