A operação resultou na prisão de 91 dos 96 PMs denunciados, tornando-se a maior ação contra a corrupção policial na história do estado. Edu Pica era considerado um dos mentores de um dos colaboradores das investigações, que agora está sob proteção como testemunha. O miliciano já tinha sido preso anteriormente por homicídio qualificado, mas foi solto e respondia o processo em liberdade. Nos últimos anos, diversos mandados de prisão contra ele foram expedidos no âmbito da Operação Calabar.
Além das acusações de corrupção policial, há informações sobre a atuação da milícia ligada a Edu Pica no transporte alternativo, especialmente na região do Jardim Catarina, onde o miliciano também tinha influência. A Polícia Civil identificou 24 pessoas envolvidas com a milícia, incluindo policiais militares, comerciantes, agiotas e seguranças do comércio.
Em uma investigação adicional, a polícia descobriu que Edu Pica e outros dois suspeitos teriam participado de uma tentativa de homicídio em 2012, onde um homem levou sete tiros em frente a uma farmácia em São Gonçalo. Apesar dos crimes atribuídos a ele, o miliciano permanece foragido e a polícia segue em busca de sua captura. A população aguarda ansiosa por justiça e pela prisão desse criminoso que age à margem da lei.