Durante o encontro, Noem expressou otimismo sobre a inclusão da Argentina no programa, afirmando que o governo dos EUA está comprometido em acelerar o processo assim que os critérios necessários forem atendidos. No entanto, a funcionária também apontou que a implementação deste acordo poderá levar “pelo menos um ano”, uma vez que a Argentina precisa cumprir requisitos rigorosos de segurança e cooperação.
Os critérios para a isenção de visto incluem, entre outros, a manutenção de uma taxa de rejeição de vistos inferior a 3% e o compromisso com a repatriação de cidadãos e nacionais sob ordem de expulsão em prazo de três semanas, além do compartilhamento de informações sobre segurança. O processo é visto como uma oportunidade para fortalecer os laços econômicos e culturais entre os dois países, tendo em vista que atualmente 42 nações gozam da isenção de visto nos EUA, com destaque para o Chile na América Latina.
O valor para a solicitação do formulário é de US$ 21, enquanto a tarifa de um visto tradicional gira em torno de US$ 200. A Argentina espera que essa nova política gere um fluxo maior de turistas e negócios, proporcionando um alívio bem-vindo em um contexto econômico desafiador.
A assinatura do acordo é um passo significativo para o governo Milei, que busca estreitar laços com aliados estratégicos e estimular a economia local, num momento em que o aumento da mobilidade internacional se torna cada vez mais relevante para o desenvolvimento econômico dos países. Com isso, a Argentina se posiciona como um potencial parceiro importante no cenário internacional.
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