Contudo, o processo eleitoral foi marcado por polêmicas. A oposição decidiu boicotar a votação, alegando fraudes, e não apresentou nenhum candidato. Como resultado, Kavelashvili foi o único nome na disputa. Sua posse está prevista para o dia 29 de dezembro deste ano.
O clima político na Geórgia tem se tornado cada vez mais conturbado, especialmente após a atual presidente, Salome Zurabishvili, ter se negado a aceitar os resultados das eleições parlamentares realizadas em 26 de outubro, o que resultou em protestos contra a administração. Embora Zurabishvili devesse deixar seu cargo em 16 de dezembro, ela anunciou que não abandonaria a presidência, alimentando ainda mais a agitação popular.
Kavelashvili pertence ao partido Sonho Georgiano, que obteve 53,93% dos votos nas últimas eleições parlamentares, apresentando uma abordagem voltada para a independência do país. Por sua vez, o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze descartou a realização de novas eleições, sinalizando uma estabilidade política em meio às tensões existentes.
O cenário da Geórgia é complexo, com a oposição clamando por eleições justas e transparentes, enquanto o novo presidente enfrenta o desafio de unir um país dividido e restabelecer a confiança nas instituições democráticas. O futuro do país dependerá, em grande parte, de como o governo de Kavelashvili lidará com as demandas da população e os protestos em curso.