Durante seu discurso, a ex-primeira-dama enfatizou que sua atenção total está direcionada para a família, destacando que deseja cuidar das filhas e do marido neste momento complicado. “Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, afirmou, deixando claro seu papel de apoio ao ex-presidente.
Jair Bolsonaro enfrenta atualmente prisão domiciliar após desrespeitar medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, ele foi condenado recentemente a mais de 27 anos de prisão por envolvimento em uma trama golpista. Em meio a essa turbulência, Michelle expressou a intenção de ser a voz do marido “nos quatro cantos da nação”, proporcionando um suporte político e emocional em um momento de incertezas.
A mudança de tom de Michelle ocorre em um contexto político de reestruturação, pois o Partido Liberal (PL), do qual Bolsonaro é membro, ainda não definiu seu candidato para a próxima eleição presidencial. Com a inelegibilidade de Jair, especulações surgem sobre possíveis candidatos, incluindo nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
O futuro político da ex-primeira-dama parece agora mais voltado para o apoio ao marido do que para uma candidatura própria, refletindo tanto a sua posição dentro da família quanto os desafios que o bolsonarismo enfrenta no cenário político atual.