Michelle, reconhecidamente alinhada ao pensamento da direita, fez um apelo para que mulheres com ideais semelhantes ingressem na política. Sua proposta é que essas mulheres defendam causas que, segundo ela, são vitais, como o combate a propostas que apoiam a interrupção da gestação. Durante o evento promovido pelo PL Mulher, Michelle afirmou que se vê como uma “ajudadora” do esposo e enfatizou que a submissão, conforme mencionada na Bíblia, deve ser entendida dentro de um contexto saudável, onde o amor e o respeito mútuo prevalecem.
A ex-primeira-dama ressaltou que a figura masculina não deve ser demonizada, uma crítica direcionada aos partidos de esquerda. Para ela, as feministas e algumas parlamentares associadas ao PT e ao PSol têm se dedicado a um discurso que deslegitima os homens na sociedade. “Não estamos aqui para demonizar a figura masculina”, declarou, reforçando sua visão de que a harmonia entre os gêneros deve ser construída, e não fragmentada.
Durante o discurso, Michelle também aproveitou para posicionar Jair Bolsonaro como a única figura viável para a direita brasileira, reclamando que a falta de sua presença nas próximas eleições seria um sinal de um desvio democrático no país. Essa afirmação se dá em um momento delicado, visto que o ex-presidente se encontra inelegível e enfrenta múltiplas condenações relacionadas a tentativas de perpetuação no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Esses posicionamentos refletem a visão de uma mulher que não apenas busca reafirmar papéis tradicionais dentro da família, mas também procura fortalecer a presença da mulher conservadora no espaço político. Com isso, Michelle Bolsonaro se estabelece como uma figura polarizadora dentro do campo político nacional, evocando simpatias e críticas em igual medida.









