A declaração de Michelle ocorre em um contexto de polarização política acentuada no Brasil, com a ex-primeira-dama expressando descontentamento em relação à atual administração. Ela ressaltou, de forma contundente, que não aceita a presença da “esquerda maldita” no comando do país, direcionando suas críticas especialmente à maneira como Lula e Janja, segundo ela, têm se relacionado com questões internacionais, particularmente em relação a Israel.
Michelle sugeriu que o casal, apesar de suas posturas, estava começando a frequentar igrejas, o que, em seu entendimento, poderia indicar uma tentativa de se distanciar de suas posições anteriores. Ela exortou os presentes a “entender que a mentira está dentro desse povo”, num manifesto claro e direto contra a ideologia que representa Lula e sua equipe.
Além das críticas, a ex-primeira-dama tem se posicionado em diversos momentos sobre seu futuro político. Recentemente, surgiram rumores de que Jair Bolsonaro, seu marido e ex-presidente, estaria disposto a apoiar a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas eleições de 2026, desde que Michelle fosse escolhida como vice. Embora tenha mencionado, em uma entrevista, a possibilidade de concorrer à presidência, ela depois recuou e indicou um desejo de permanecer ao lado de Jair, no Palácio da Alvorada.
Essas declarações de Michelle não apenas refletem um clima de tensão política no país, mas também a busca da ex-primeira-dama por um espaço no cenário eleitoral futuro, em meio a um cenário nacional cada vez mais fragmentado e polarizado.
