O governo de Claudia Sheinbaum está atualmente analisando as implicações de uma tarifa de 25% prometida pelo governo Trump sobre o aço e o alumínio, que o presidente americano já anunciou como parte de uma política de taxação ampla. A lógica por trás dessa tarifa, segundo Ebrard, é preocupante para o México, uma vez que a integração econômica entre os dois países é uma das mais significativas do mundo; medidas como essas têm o potencial de impactar negativamente diversas indústrias locais.
Ebrard ressaltou a necessidade de um diálogo aberto com as indústrias afetadas, incluindo setores de aço, alumínio e automotivo, afirmando que consultas serão iniciadas para elaborar estratégias que protejam as empresas mexicanas. Ele também sublinhou que, embora existam várias opções de resposta, a administração fará isso sem precipitação, buscando determinar qual abordagem é mais benéfica para o México diante da incerteza.
Comparando a postura do México com outras nações, Ebrard mencionou que enquanto países e blocos como a União Europeia estão se preparando para contestar as tarifas, o México se mantém firme em sua estratégia de esperar por uma decisão clara do governo Trump até 2 de abril, data em que se espera que as tarifas sejam efetivamente aplicadas.
Ao final de sua visita aos Estados Unidos, onde interagiu com autoridades do governo norte-americano em busca de soluções que envolvem tarifas e questões de segurança, Ebrard reafirmou que a prioridade do México é agir com firmeza e compaixão, buscando garantir a melhor posição econômica possível em relação aos Estados Unidos frente a qualquer declaração ou movimentação futura das autoridades americanas.
