A cerimônia de abertura contou com a presença do desembargador Carlos Cavalcanti Albuquerque Filho, diretor da EJE, que apresentou o programa Universidade Amiga da Justiça Eleitoral. “Esta iniciativa busca atrair colaboradores das universidades e aprofundar a consciência cidadã entre os estudantes”, afirmou o desembargador. Ele ressaltou ainda as responsabilidades dos mesários, que vão desde a identificação dos eleitores por meio de documentos e biometria até a fiscalização e a gestão logística das seções eleitorais. “Nada mais enriquecedor para os estudantes que essa atuação efetiva nas eleições, conhecendo e vivenciando o processo eleitoral de outro prisma”, enfatizou.
No decorrer da palestra, os desembargadores eleitorais Rodrigo Prata e Natália Von Sohsten também fizeram suas considerações, sublinhando a importância da participação dos estudantes como parceiros da Justiça Eleitoral. Eles destacaram que, além de atuarem como mesários, os acadêmicos podem desempenhar um papel crucial ao denunciar ilícitos e crimes eleitorais, incluindo a violência política de gênero contra as mulheres.
Os professores da UFAL, Alexandre Lima (pró-reitor) e Elaine Pimentel (do curso de Direito), também incentivaram os estudantes a se voluntariarem como mesários. Eles observaram que essa experiência permite aos acadêmicos tirar dúvidas sobre as eleições e entender o processo de votação de maneira aprofundada, desde a organização das salas até a totalização dos votos.
O evento, além de informativo, serviu como um chamariz para que os jovens universitários assumam um papel ativo e consciente na preservação da democracia brasileira. O esforço conjunto entre a Justiça Eleitoral e a academia é visto como uma estratégia eficaz para formar cidadãos mais conscientes e engajados, garantindo assim eleições mais transparentes e justas no futuro.
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