Mês do Júri tem 136 julgamentos pautados para novembro

O Mês Nacional do Júri tem 136 julgamentos populares por crimes contra a vida pautados em Alagoas. Entre 1º e 30 de novembro, serão 97 sessões no interior e 39 em Maceió. Para definir os detalhes da ação, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Otávio Leão Praxedes, realizou reunião com os representantes das instituições envolvidas.

Participaram do encontro, nesta quarta-feira (24), magistrados, Ministério Público, Defensoria, Polícia Militar, Secretaria estadual de Ressocialização e Ordem dos Advogados do Brasil. Otávio Praxedes ressaltou que o esforço visa atender os anseios da população e as recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que promove o Mês.

“Precisamos dar uma resposta para a sociedade quanto a esses crimes. Saio satisfeito dessa reunião, sabendo que está tudo bem encaminhado e sem maiores dificuldades”, disse o desembargador, que também é gestor da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp) no estado.

O tenente-coronel da PM Gustavo Maia garantiu que a corporação fará o deslocamento de todos os presos que precisam ser levados para as sessões de julgamento. “A gente espera que esse evento tenha o êxito totalmente alcançado, porque é o que a sociedade mais espera, o julgamento dessas pessoas”. Os processos contam com 79 réus presos. Também participou da reunião o secretário de Ressocialização, coronel Marcos Sérgio.

O defensor público Marcelo Barbosa, integrante do Comitê da Enasp, informou que a Defensoria estará presente em 80% dos casos. “O nosso defensor publico geral, Ricardo Melro, nos assegurou que em todos esses julgamentos nós estaremos presentes e vamos colaborar com mais esse Mês Nacional do Juri”.

A ação revela integração entre os órgãos de Justiça e segurança pública, na visão do procurador-geral de Justiça adjunto, Sérgio Jucá. “Alguns desses processos tramitam há mais de 5, 6 anos. Todos esses julgamentos serão realizados, na busca da Justiça para não só para os acusados, mas para as vítimas e seus familiares”, destacou.

“É fundamental para dar uma resposta a essa criminalidade que vem assolando todo o território nacional, colocando em evidência de forma negativa o Brasil”, comentou o juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital (Tribunal do Júri).

Ascom – 25/10/2018

Sair da versão mobile