Mesmo com os comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterando o compromisso em perseguir a meta e indicando a continuidade do aperto da Selic, e o superávit do setor público em linha com as expectativas, o mercado não encontrou espaço para uma correção de baixa.
A situação dos mercados internacionais também não contribuiu para amenizar a tensão, uma vez que os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar se desvalorizou em relação à maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities.
Por volta das 9h22, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia para 13,980%, frente aos 13,841% registrados anteriormente, enquanto o DI para janeiro de 2027 apresentava alta para 14,105%, em comparação com os 13,944% do ajuste anterior. Já o vencimento para janeiro de 2029 tinha uma elevação para 13,920%, superando os 13,771% anteriores.
Diante desse panorama de instabilidade nos mercados, os investidores seguem atentos às próximas movimentações e anunciamentos das autoridades econômicas, em busca de sinais que possam trazer mais segurança e estabilidade para os investimentos no país. A volatilidade e a incerteza continuam marcando o cenário econômico e financeiro, exigindo cautela e análise detalhada por parte dos investidores para tomadas de decisão mais assertivas.