Mercado futuro de juros abre em queda, mas ritmo é freado por alta do dólar; agenda vazia aumenta volatilidade.



As taxas de juros no mercado futuro abriram em queda nesta sexta-feira, 3, em toda a extensão da curva. No entanto, a redução do ritmo ocorreu à medida que o dólar avançou em relação ao real, atingindo máximas em torno de R$ 6,19. Os trechos curtos já flutuam próximo à estabilidade, enquanto os longos mantêm uma tendência de baixa, embora já estejam distantes das mínimas observadas nas primeiras horas de negociação.

Profissionais do mercado destacam que, em um dia com uma agenda esvaziada e liquidez limitada, os ativos ficam mais suscetíveis à volatilidade. No cenário internacional, é possível observar uma queda nas taxas dos Treasuries e um enfraquecimento do dólar em relação a moedas fortes e grande parte das moedas de países emergentes.

No momento da análise, às 9h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 apresentava uma taxa de 15,190%, contra os 15,203% registrados no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2027 projetava uma taxa de 15,68%, em comparação com os 15,71% do ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva, a taxa do DI para janeiro de 2030 estava em 15,33%, frente aos 15,41% registrados na quinta-feira.

Com a movimentação dos mercados nacional e internacional, os investidores permanecem atentos às oscilações das taxas de juros no mercado futuro, em meio a um cenário de incertezas econômicas e volatilidade nos ativos financeiros. A expectativa é de que a trajetória das taxas continue sendo influenciada por diversos fatores, incluindo a evolução do dólar e as expectativas em relação às políticas econômicas adotadas pelos governos.

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