Essa nova alta resulta em um acumular de 0,85% de valorização na semana e 0,33% ao longo de maio. Há, no entanto, um indicador mais otimista a longo prazo: uma previsão que sugere uma queda de 7,85% do dólar em 2025. Essas oscilações na cotação da moeda refletem a complexa relação entre cenários econômicos internos e externos.
Simultaneamente, o índice Ibovespa da B3, que se refere ao principal indicador da bolsa de valores brasileira, registrou uma queda de 0,47%, fechando aos 138.888 pontos. Essa baixa interrompeu uma sequência de três pregões com alta, embora o índice ainda acumule uma valorização de 0,77% ao longo da semana. As instabilidades financeiras são impulsionadas por incertezas concernentes ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que geram apreensão de que o Congresso possa revogar um decreto relacionado, complicando o cumprimento das metas fiscais para 2025.
Em conversa com líderes do setor bancário, Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, manifestou a disposição do governo em avaliar alternativas para a possível revogação de partes do decreto do IOF. Essa questão será, sem dúvida, um tema central na reunião que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e demais líderes partidários, programada para o mesmo dia.
Adicionalmente, as repercussões internacionais também exercem impacto sobre o mercado local. A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, aumentou a pressão sobre o dólar em escala global. A instituição, que analisará o comportamento da inflação nos próximos meses para decidir sobre possíveis ajustes na taxa de juros, trouxe incertezas, especialmente para economias emergentes como o Brasil. Os altos juros em mercados desenvolvidos frequentemente resultam na fuga de capitais, criando um cenário desafiador para as economias em desenvolvimento.
