Mercado financeiro diminui previsões de inflação para 2025 e 2026, mas mantém preocupações com o teto da meta em alta acumulada de julho.

Os analistas do mercado financeiro têm revisado suas expectativas a respeito da inflação no Brasil, apresentando uma diminuição na projeção para 2025 pelo 12º semana consecutiva, conforme evidenciado pelos dados do último relatório Focus. A estimativa de inflação recuou de 5,05% para 4,95%, refletindo uma tendência de aproximação ao teto da meta de inflação para este ano, fixada em 4,50%. Essa redução no índice estimado é uma boa notícia para a economia, pois indica uma possível estabilização nos preços.

Além disso, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a 2026 também teve uma leve revisão para baixo, passando de 4,41% para 4,40%. As estimativas para os anos seguintes, 2027 e 2028, permaneceram inalteradas nas revisões mais recentes, mantendo-se em 4% e 3,80%, respectivamente. O cenário sugere uma contínua vigilância sobre os fatores que influenciam a inflação no país, dado que uma subida nos índices de preços pode impactar negativamente a economia e os consumidores.

Em julho, observou-se um aumento de 0,26% nos preços de bens e serviços, o que gerou uma elevação de 0,02 ponto percentual em comparação com junho, que apresentou uma alta de 0,24%. Em um cenário mais amplo, a inflação acumulada em 12 meses até julho chegou a 5,23%, ainda superando o teto da meta estipulada. Em junho, a inflação havia alcançado 5,35%, marcando a primeira vez que a nova meta, que considera o acumulado em 12 meses, foi descumprida.

No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado prevê um crescimento de 2,21% para 2025. Contudo, as projeções para 2026 e 2027 foram revisadas para baixo. A estimativa para 2026 é agora de 1,87%, e para 2027, também 1,87%, uma redução em relação à previsão anterior de 1,93%. Já para 2028, a expectativa permanece em 2%.

Essas informações sobre o PIB são significativas, pois demonstram a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, com uma alta indicando um crescimento econômico robusto. Com um crescimento de 3,4% registrado em 2024, e um aumento de 1,4% no primeiro trimestre deste ano, impulsionado pelo setor agrícola, as expectativas para a economia brasileira seguem sendo monitoradas por especialistas do setor. O Ministério da Fazenda projeta um crescimento de 2,5% para 2025, enquanto o Banco Central, um pouco mais cauteloso, estipula uma projeção de 2,1%. Essas estimativas mostram que o cenário econômico nacional está sendo avaliado de forma contínua, considerando variados indicadores e tendências que possam influenciar a economia nos próximos anos.