Além disso, os investidores estão antecipando a venda em vista da liquidação da captação externa da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), prevista para a próxima terça-feira. A expectativa é que a empresa realize a reabertura de bonds 2030, totalizando US$ 700 milhões.
Na próxima semana, o mercado local estará fechado na segunda e terça-feira devido ao feriado de carnaval no Brasil, o que poderá afetar a liquidez. Além disso, o feriado de Ano Novo Lunar na China, que começou hoje, também impactará os mercados chineses na próxima semana, contribuindo para a redução da liquidez.
A queda do dólar, no entanto, está limitada pelo aumento dos juros futuros, em consonância com a curva de Treasuries, após indicações de dirigentes do Federal Reserve de que é cedo para cortar as taxas nos Estados Unidos.
Outro fator que tem influenciado o mercado é o volume de serviços prestados no Brasil, que cresceu menos do que o esperado em dezembro, na margem, e caiu mais do que o previsto na comparação interanual, de acordo com dados do IBGE.
Além disso, as incertezas políticas em relação às relações entre Congresso e Executivo, após a operação da Polícia Federal que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PL, também impactaram o mercado, levando o dólar a ultrapassar o patamar dos R$ 5,00 ontem.
Por fim, negociações entre o governo e o Congresso para alterar o prazo e o escopo da reoneração da folha de pagamentos pretendida pelo Executivo para 17 setores da economia também têm impactado o mercado.
Diante desse cenário, o dólar à vista operava em queda de 0,17%, atingindo R$ 4,9861, enquanto o dólar futuro para março recuava 0,18%, alcançando R$ 4,9950, às 9h46.