De acordo com o delegado Tiago Carvalho, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos, a investigação detalhou que Thiago Braga é especializado em cometer delitos contra o patrimônio. Sua capacidade de elaborar planos foi fundamental para a ação criminosa na loja de armas em Ceilândia.
A investigação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais apontou a participação de quatro pessoas no crime, que resultou no furto de um arsenal na loja. A partir dos depoimentos dos envolvidos, a polícia descobriu que o dono da loja, Tiago Henrique Nunes de Lima, tentou manipular as apurações ao registrar uma quantidade incorreta de armas furtadas.
A quadrilha, composta por uma mulher de 33 anos, um homem de 68, outro de 35 e Thiago Braga, foi presa há cerca de um mês. As investigações revelaram que o grupo invadiu a loja com o objetivo de furtar armas de fogo, mas não encontraram o arsenal relatado por Tiago Henrique. Mais tarde, a PCDF descobriu que o empresário havia vendido ilegalmente os itens.
Além disso, a polícia identificou novas irregularidades. O empresário foi preso por fraude processual e envolvimento no comércio irregular de armas de fogo. Sua prisão preventiva foi decretada e durante a operação foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de 69 armas de fogo, munições e acessórios.
Ainda não foram identificados vínculos entre os criminosos e o empresário, e todos os envolvidos deverão responder por diversos crimes, como falsificação de documentos, furto qualificado e associação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes dessa trama criminosa.