O corpo da jovem foi descoberto dentro do veículo da vítima e recolhido pelo IML na manhã da quarta-feira, 28 de setembro. Ana Felícia, descrita como uma estudante alagoana de pele parda, sucumbiu aos ferimentos causados por projéteis de arma de fogo, classificados como perfurocontundentes pelo órgão responsável.
O caso chamou atenção devido às suas circunstâncias trágicas e ao perfil da adolescente envolvida. Segundo informações preliminares, Ana Felícia e um cúmplice teriam anunciado o assalto ao motorista de transporte por aplicativo, sem saber que ele também era um policial militar da reserva. O motorista, em resposta à ameaça, reagiu com uma arma de fogo, resultando na morte da jovem e ferimentos no outro suspeito.
O episódio levanta discussões sobre a situação de vulnerabilidade dos jovens envolvidos na criminalidade e sobre a segurança dos profissionais de transporte por aplicativo, que frequentemente se encontram em situações de risco. Além disso, a reação armada do motorista, ainda que justificável pela autodefesa, também coloca em pauta o debate sobre o uso da força letal e as consequências trágicas que podem advir dessas ações.
A morte de Ana Felícia destaca a complexidade dos problemas sociais que envolvem a juventude e a criminalidade em áreas urbanas. A adolescente, que ainda estava em fase escolar, teve sua vida interrompida de maneira abrupta, servindo como um doloroso lembrete das realidades enfrentadas por muitos jovens em situação de vulnerabilidade social.
O Instituto Médico Legal segue com as investigações, enquanto a comunidade de Maceió reflete sobre as raízes de um problema que vai além deste incidente específico e toca em questões mais profundas de segurança pública, educação e apoio social.