De acordo com informações da mídia local, as emissoras suíças RTS e SRF relataram que a polícia de Wallis, localizada no sul da Suíça, interrogou o menino em junho. O motivo do interrogatório foram publicações nas redes sociais que continham conteúdo racista e discriminatório. Durante o depoimento, o menino teria admitido ter tido contato com pessoas ligadas a movimentos extremistas no exterior, levantando preocupações sobre sua influência e manipulação por parte desses grupos.
Embora as autoridades não tenham identificado especificamente os movimentos extremistas envolvidos, informações sugerem que possam estar relacionados a grupos islâmicos e jihadistas. É importante ressaltar que, antes desse caso, os registros de extremismo islâmico na Suíça nunca haviam envolvido menores de 14 anos, o que torna essa situação ainda mais alarmante e inédita no país.
O tribunal juvenil de Wallis decidiu abrir um processo contra a criança, cuja nacionalidade não foi divulgada. No entanto, as autoridades destacaram que o nível de radicalização do menino ainda está sendo avaliado e que ele possui o direito à presunção de inocência. Este caso levanta questões sobre a vulnerabilidade de crianças e jovens à influência de grupos extremistas e a necessidade de medidas preventivas para proteger a sociedade e garantir a segurança e bem-estar dos mais jovens.