O protocolo de morte encefálica foi seguido, tendo seu desfecho na tarde desta quarta-feira. A história trágica de Benjamim tem um paralelo igualmente doloroso, pois seu colega de escola, Ythallo Rafael, de apenas 6 anos, também faleceu após ingerir o mesmo bombom envenenado. Ambos as crianças foram socorridas inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho.
A polícia, neste momento, está em busca da mulher que ofereceu o doce envenenado às crianças. De acordo com testemunhas, a suspeita passou de moto pelas crianças na rua e fez a distribuição dos bombons. As crianças deram entrada na UPA apresentando sintomas similares, como vômito.
Durante uma entrevista, o pai de Benjamim relatou a agonia de ver o filho passar mal após retornar da escola. Os dois meninos compartilhavam similaridades nas manifestações de mal-estar, o que fez com que a conexão entre os casos se estabelecesse.
Os médicos que atenderam Benjamim identificaram a presença de chumbinho em seu organismo, o que reforça a suspeita de envenenamento. A polícia está investigando atentamente o caso para identificar a responsável por esse ato criminoso que resultou na morte dessas duas crianças.
É importante ressaltar a repercussão e a comoção que essa tragédia causou na população do Rio de Janeiro, reforçando a necessidade de cuidado e vigilância constante, principalmente em relação à segurança alimentar de nossas crianças. A busca por justiça e medidas preventivas é fundamental para impedir que casos como esse se repitam e ceifem outras vidas inocentes.