A divulgação de uma campanha de arrecadação de fundos, destinada a ajudar Arthur e sua família, surgiu após um caso envolvendo um motorista por aplicativo que forjou seu próprio sequestro. O motorista ateou fogo em seu carro e acabou se queimando, desencadeando uma mobilização significativa, que resultou em quase R$ 15 mil em doações. Com a revelação de que a história do motorista era falsa, a Polícia Civil de Alagoas desmantelou o golpe.
Logo depois desse desmentido, o responsável pela campanha de doação propôs que os valores arrecadados fossem redirecionados para ajudar a família de Arthur. O pai do menino, Leandro Saturnino da Rocha Ferreira, também atua como motorista por aplicativo e estava impedido de trabalhar devido à necessidade de cuidar do filho durante seu tratamento intensivo.
Na última sexta-feira, dia 18, a doação foi autorizada pelo delegado João Marcello, da Delegacia Antissequestro, que garantiu que os donativos poderiam ser utilizados para cobrir despesas como hospitalização e sepultamento, desde que os doadores não exigissem reembolso.
O falecimento de Arthur foi confirmado pelo administrador da página que organizou a arrecadação, Elvis Silva. Em uma postagem emotiva nas redes sociais, ele expressou seus sentimentos e comunicou que já havia procurado as autoridades competentes para a transferência dos fundos para a família.
Elvis mencionou que, apesar da tragédia, o processo de arrecadação e a destinação dos recursos foram realizados de forma responsável e transparente, ressaltando a importância da solidariedade em tempos de crisis. A perda de Arthur, um símbolo de luta contra uma doença tão cruel, deixou um vazio profundo entre aqueles que se mobilizaram em seu apoio.
