O incidente, que ocorreu no bairro Parque Fluminense, deixou a mãe da criança, que é irmã do ex-policial, em estado crítico após ser baleada na cabeça. O ataque foi orquestrado por um grupo armado que visava especificamente o policial militar reformado, Alexandre Gonçalves Sampaio. Informações da polícia revelam que a ordem para a execução partiu de um traficante local, identificado como Jhonata Hyrval Cassiano da Silva, conhecido na região pelo apelido de “Bochecha Rosa”, que permanece foragido.
Segundo as investigações, Bochecha Rosa teria determinado a morte de policiais que atuavam dentro de sua área de tráfico, levando a um confronto que culminou na morte do menino, além dos ferimentos graves à sua mãe. Durante a troca de tiros, tanto Alexandre quanto o grupo atacante reagiram, resultando em um clima de terror na vizinhança. O fato de um ataque desse tipo resultar na morte de uma criança evidencia a escalada de violência que permeia a região.
O suspeito preso, Caiky de Assunção Barbosa dos Passos, foi capturado em flagrante, tendo sido reconhecido pela mãe da criança como um dos atacantes. Ele estava sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes, onde se recuperava. A polícia ainda localizou o veículo utilizado na execução do crime na comunidade do Curral, que agora está sob investigação.
As autoridades continuam a busca por outros envolvidos no caso, ressaltando o compromisso em conter essa onda de violência que tem perpetuado tragédias em suas operações. A situação reflete a complexidade e os riscos enfrentados por aqueles que trabalham na segurança pública, além de evidenciar o impacto trágico que a criminalidade pode ter sobre inocentes.