A mãe do menino, em entrevista ao Metrópoles, desabafou que sua vida está um inferno desde que o caso veio à tona. O menino passou a ser chamado de “analfabeto” e “burro” pelos colegas, o que culminou em uma agressão na escola. A situação atingiu não só o menino exposto, mas também seu irmão mais velho, que está sendo julgado pelos colegas por não ter ensinado o irmão a ler. A mãe, em meio ao desespero, teme pela vida dos filhos, chegando a dizer que é capaz de seu filho morrer na escola.
O menino, diagnosticado com TDAH, está passando por tratamento psicológico e aguarda avaliação para confirmar um possível diagnóstico de autismo. A exposição feita por Marçal gerou uma onda de bullying e ridicularização do menino no bairro onde vive, trazendo grande constrangimento e sofrimento para a família.
Diante desse quadro devastador, o advogado da família orientou procurar o Conselho Tutelar, denunciar o caso ao TRE e entrar com uma ação de indenização por danos morais contra o candidato. O Metrópoles tentou contato com a campanha de Pablo Marçal para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obteve retorno.
É imprescindível que atitudes como essa sejam repudiadas e combatidas, para que crianças e suas famílias não sejam submetidas a situações tão degradantes e prejudiciais. O respeito e a empatia devem prevalecer em nossa sociedade, evitando que vidas sejam destruídas por atitudes irresponsáveis e cruéis.
