Ao chegar ao local, a equipe do Samu encontrou a criança visivelmente suja e em uma situação alarmante. Utilizando técnicas apropriadas de abordagem destinadas a atendimentos psiquiátricos e psicológicos, os profissionais da saúde se dedicaram a tranquilizar o menino, proporcionando o acolhimento que ele necessitava naquele momento crítico.
Dentro da ambulância, a criança permaneceu em silêncio, sem conseguir informar seu nome ou endereço. Diante da gravidade da situação, os profissionais decidiram encaminhá-lo ao Hospital Geral do Estado (HGE) para uma avaliação médica mais aprofundada, contando com o apoio da Polícia Militar, que esteve presente para assegurar a segurança durante todo o processo de resgate.
A enfermeira Beatriz Santana, coordenadora-geral do Samu em Maceió, enfatizou a importância do preparo da equipe que atendeu à ocorrência. “O profissionalismo dos servidores foi crucial para garantir um acolhimento seguro dessa criança. Nossa equipe está sempre capacitada para o Atendimento Pré-Hospitalar e possui formação específica para lidar com situações psiquiátricas e psicológicas de maneira humanizada e eficaz”, comentou.
Esse ocorrido levanta uma questão séria sobre a proteção de crianças em situação de vulnerabilidade na sociedade. O Samu reforçou a necessidade de a população estar atenta e acionar os serviços de emergência pelo número 192 sempre que se deparar com situações que envolvam pessoas em sofrimento psíquico ou físico. O caso da criança permanece sob acompanhamento de profissionais de saúde e autoridades competentes, enquanto a comunidade reflete sobre a importância de se unir para proteger os mais vulneráveis.