Menino de 10 anos é resgatado em situação de vulnerabilidade pelo Samu no Benedito Bentes, Maceió, após vagar desorientado pelas ruas.



Na madrugada da última terça-feira (26), um incidente preocupante chamou a atenção em Maceió, quando uma criança de aproximadamente 10 anos foi resgatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Conjunto Residencial Luiz Pedro 3, localizado no bairro Benedito Bentes. O garoto, que se encontrava em estado de desorientação e vulnerabilidade, vagava pelas ruas em busca de socorro, batendo nas portas das residências ao seu redor.

Ao chegar ao local, a equipe do Samu encontrou a criança visivelmente suja e em uma situação alarmante. Utilizando técnicas apropriadas de abordagem destinadas a atendimentos psiquiátricos e psicológicos, os profissionais da saúde se dedicaram a tranquilizar o menino, proporcionando o acolhimento que ele necessitava naquele momento crítico.

Dentro da ambulância, a criança permaneceu em silêncio, sem conseguir informar seu nome ou endereço. Diante da gravidade da situação, os profissionais decidiram encaminhá-lo ao Hospital Geral do Estado (HGE) para uma avaliação médica mais aprofundada, contando com o apoio da Polícia Militar, que esteve presente para assegurar a segurança durante todo o processo de resgate.

A enfermeira Beatriz Santana, coordenadora-geral do Samu em Maceió, enfatizou a importância do preparo da equipe que atendeu à ocorrência. “O profissionalismo dos servidores foi crucial para garantir um acolhimento seguro dessa criança. Nossa equipe está sempre capacitada para o Atendimento Pré-Hospitalar e possui formação específica para lidar com situações psiquiátricas e psicológicas de maneira humanizada e eficaz”, comentou.

Esse ocorrido levanta uma questão séria sobre a proteção de crianças em situação de vulnerabilidade na sociedade. O Samu reforçou a necessidade de a população estar atenta e acionar os serviços de emergência pelo número 192 sempre que se deparar com situações que envolvam pessoas em sofrimento psíquico ou físico. O caso da criança permanece sob acompanhamento de profissionais de saúde e autoridades competentes, enquanto a comunidade reflete sobre a importância de se unir para proteger os mais vulneráveis.

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