Conforme relato da mãe das crianças, Pamela Neves, o ataque aconteceu por volta das 14h40. O menino mais novo foi cercado por um grupo de aproximadamente 20 garotos, incluindo adolescentes que, em vez de evitar a violência, incentivaram a agressão e gravaram a cena. Após o brutal ataque, uma mulher que passava pelo local interveio e conseguiu levar o menino para longe da confusão. “Ele estava em semana de prova e nem conseguiu entrar na escola”, lamentou Pamela, que se viu diante de uma situação muito mais grave do que imaginava ao chegar à escola.
Descrevendo a cena com angústia, a mãe afirmou que enquanto o grupo agredia seu filho, outros seguravam o irmão mais velho para que ele não pudesse intervir. Pamela destacou que a dor física que seu filho sentia era intensa, com queixas de dores nas costas e na barriga resultantes dos chutes e socos recebidos. Em suas postagens nas redes sociais, ela expressou sua indignação, afirmando que “mais de 20 alunos” estavam envolvidos na agressão, mas até o momento apenas um deles foi identificado.
A Prefeitura de Praia Grande informou que a situação está sendo investigada. A escola foi notificada e os responsáveis legais pela situação das crianças foram atendidos. As circunstâncias do incidente foram encaminhadas ao Conselho Tutelar, e as medidas adequadas estão sendo tomadas para lidar com os alunos envolvidos. O caso foi registrado como lesão corporal na delegacia local, e as autoridades estão diligenciando investigações.
As consequências emocionais do ataque também são motivo de preocupação. A mãe relatou que o filho mais velho está traumatizado com a cena, dizendo para ela: “Mãe, eu tô traumatizado, eu não podia fazer nada, eles estavam me segurando.” Pamela acredita que ambos os meninos precisarão de acompanhamento psicológico após o ocorrido, ressaltando a seriedade e o impacto do bullying na vida das crianças.
Esse episódio ressalta uma questão urgente sobre bullying e violência nas escolas, que afeta não apenas as vítimas, mas também as famílias dessas crianças. É um chamado à reflexão sobre a responsabilidade coletiva na construção de ambientes escolares mais seguros e respeitosos.