O incidente, ocorrido no dia 17 de setembro, foi capturado pelas câmeras de segurança do estabelecimento, evidenciando a terapeuta puxando os cabelos do menino em várias ocasiões enquanto ele gritava por ajuda. A gravidade da situação se intensificou quando a mãe do garoto, ao ser informada sobre o que havia ocorrido, pediu acesso às gravações e, ao assisti-las, ficou chocada com o tratamento cruel que seu filho recebeu durante a terapia.
A terapeuta foi imediatamente afastada de suas funções e o caso foi encaminhado ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito). Além disso, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, com a investigação sendo conduzida pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
A família, que já enfrentava desafios decorrentes do TEA do menino, viu a situação piorar com a agressão. O garoto passou a apresentar comportamentos regressivos, incluindo pesadelos e resistência ao tratamento, levando a uma reavaliação de seu plano terapêutico. Já a mãe, emocionalmente abalada, precisou interromper suas atividades profissionais em virtude do estresse pós-traumático gerado pela situação.
A OAB/AL, sensível à gravidade do ocorrido, manifestou seu compromisso em acompanhar o caso de perto. Vagner Paes, presidente da OAB local, destacou que não se pode deixar que situações de violência como essa fiquem impunes e que todas as medidas legais serão tomadas para responsabilizar quem agrediu a criança.
O advogado da família, Marcelo Madeiro, também ressaltou a urgência de uma investigação eficiente e rápida. Ele expressou preocupação com o estado emocional da família e o impacto contínuo que essa violência pode ter na vida da criança.
As imagens que comprovam a agressão foram encaminhadas à delegada responsável, enquanto a OAB/AL se comprometeu a monitorar todas as etapas do processo judicial, em busca de justiça e proteção para o menino e sua família.
