As investigações realizadas pela Polícia Civil de Minas Gerais revelaram que a causa da morte de Alana está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Um laudo pericial detectou a presença de terbufós, uma substância altamente tóxica empregada em pesticidas e agrotóxicos, tanto no corpo da menina quanto nos alimentos que ela consumiu. Quando ingerido, o terbufós pode causar sérios danos ao sistema nervoso central, levando a consequências gravíssimas, como convulsões, dificuldades respiratórias, tremores e cólicas. Em casos extremos, pode até resultar em morte súbita.
O relato da família traz detalhes sobre o trágico evento. No dia 23 de julho, Alana, após degustar os quitutes preparados pela avó e adicionais trazidos por um tio, começou a apresentar sintomas preocupantes. Ela sentiu náuseas intensas, dores abdominais e chegou a expelir um líquido pelo nariz. Um vizinho que presenciou a cena rapidamente prestou auxílio e a levou ao hospital. Infelizmente, Alana chegou à unidade de saúde já em parada cardiorrespiratória e não pôde ser salva.
Outro aspecto angustiante dessa história é o fato de que um gato que estava na residência também apresentou sintomas semelhantes e acabou morrendo. As autoridades recolheram os alimentos para uma perícia e decidiram submeter os corpos da menina e do animal a exames necroscópicos para investigar mais a fundo a relação entre as mortes. O caso gerou uma onda de comoção na comunidade, trazendo à tona preocupações sobre a segurança alimentar e a presença de produtos químicos prejudiciais à saúde em alimentos caseiros. A prisão da avó levanta questões sobre responsabilidade e negligência que ainda estão sendo discutidas pelas autoridades locais. A tragédia deixa uma marca dolorosa na vida de todos que tiveram a oportunidade de conhecer Alana.