Segundo as primeiras investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sara Raíssa deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) após ter participado do desafio, o que resultou em uma parada cardiorrespiratória seguida de morte cerebral. A médica afirmou que a criança não tinha comorbidades ou doenças prévias, o que tornou a situação ainda mais impactante.
O óbito foi declarado três dias depois, e a família registrou a ocorrência policial. A PCDF abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e identificar o responsável pela publicação do desafio. O delegado João de Ataliba informou que, dependendo das circunstâncias, o responsável poderá responder por homicídio duplamente qualificado, com pena de até 30 anos de prisão.
Após a tragédia, a família de Sara Raíssa iniciou uma vaquinha online para arrecadar fundos para o funeral da menina. Sem condições financeiras para arcar com os custos, os pais disponibilizaram uma chave Pix para receber doações. A comoção tomou conta das redes sociais, com diversas pessoas se solidarizando e compartilhando a história de Sara Raíssa.
Esse triste episódio serve como alerta para os perigos das redes sociais e dos desafios virais que circulam na internet. A conscientização e o diálogo sobre os limites e consequências dessas brincadeiras são fundamentais para evitar novas tragédias como a que vitimou a pequena Sara Raíssa Pereira.