Menina de 12 anos encontra amuleto egípcio de 3.500 anos durante caminhada em Israel e revela artefato surpreendente à Autoridade de Antiguidades.



Em uma descoberta surpreendente, uma menina de 12 anos, identificada como Dafna Filshteiner, encontrou um amuleto egípcio de aproximadamente 3.500 anos enquanto caminhava com sua família nas proximidades da cidade de Hod Hasharon, em Israel. A jovem estava em busca de “agulhas de porco-espinho e seixos lisos” quando se deparou com uma pedra que chamou sua atenção. Inicialmente, sua mãe acreditou que era apenas um objeto comum, mas Dafna estava convencida de que se tratava de algo mais significativo.

Após investigar na internet e comparar a peça com fotos de artefatos antigos, a família discerniu que a descoberta era, de fato, um precioso artefato histórico. Com isso, decidiram entrar em contato com a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) para que profissionais pudessem avaliar a peça. Ao chegarem a esse reconhecimento, a instituição arqueológica confirmou que se tratava de um amuleto na forma de um escaravelho, um símbolo recorrente da antiga civilização egípcia.

Os escaravelhos eram considerados sagrados pelos antigos egípcios, simbolizando a vida nova e a renovação. Esse amuleto específico é adornado com representações de dois escorpiões, e especialistas acreditam que pertenceu ao Novo Reino do Egito, um período notável em que o império atingiu seu auge, abrangendo regiões que hoje correspondem a Israel, Líbano e Síria.

Essa descoberta não só enriquece o acervo arqueológico da região, como também proporciona uma oportunidade fascinante para a compreensão das interações entre civilizações antigas. O fato de uma criança ter feito essa descoberta ressalta a importância do envolvimento da comunidade em atividades de preservação histórica e nacional, inspirando um interesse crescente pela arqueologia entre as novas gerações. O caso de Dafna pode incentivar outros a olharem com mais atenção ao seu redor, pois objetos significativos do passado podem estar mais próximos do que imaginamos.

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