As circunstâncias do ataque foram capturadas por uma câmera de segurança, cujas imagens mostram Alícia, usando uma camisa branca e calça jeans, se aproximando do banheiro da Escola Municipal Tia Zita. Em frente ao local, a movimentação de outros alunos é visível, com um deles empurrando um colega. Embora não seja possível afirmar que Alícia foi a criança empurrada, o contexto é alarmante.
Após o espancamento, Alícia emerge do banheiro, claramente ferida, com a mão no ouvido e sangrando pelo nariz. Ela implora por ajuda a uma funcionária da escola, que, ao testemunhar a gravidade da situação, acionou os procedimentos de socorro. Informações preliminares indicam que a agressão começou após um dos meninos demonstrar ciúmes, pois Alícia não quis “ficar com ele”.
Após receber atendimento em sua escola, Alícia foi liberada, mas voltou a apresentar sintomas preocupantes em casa, como sangramento no ouvido. A mãe, percebendo a gravidade do estado da filha, levou-a a várias unidades de saúde. Apesar dos esforços para tratamento, Alícia foi transferida para o Hospital da Restauração em Recife, onde, devido à gravidade dos ferimentos — verificados como traumatismo cranioencefálico por instrumento contundente — não conseguiu resistir e faleceu.
As reações à morte de Alícia têm sido intensas, com pedidos por justiça e maior atenção à violência nas escolas. O incidente reacende um debate crucial sobre a prevenção do bullying e formas de garantir um ambiente seguro para as crianças no ambiente escolar. As autoridades devem investigar profundamente as circunstâncias do caso e os responsáveis, buscando não apenas justiça para a tragédia, mas também medidas efetivas para combater a violência juvenil em instituições de ensino.