Menina de 11 anos é espancada por colegas em escola e morre após 4 dias de internação em Pernambuco

Um caso trágico envolvendo uma menina de apenas 11 anos abalou a cidade de Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco, após um episódio de violência escolar que culminou em sua morte. Alícia Valentina foi espancada por um grupo de colegas em um banheiro da escola municipal onde estudava, e quatro dias depois, teve a morte cerebral decretada em um hospital no Recife.

As circunstâncias do ataque foram capturadas por uma câmera de segurança, cujas imagens mostram Alícia, usando uma camisa branca e calça jeans, se aproximando do banheiro da Escola Municipal Tia Zita. Em frente ao local, a movimentação de outros alunos é visível, com um deles empurrando um colega. Embora não seja possível afirmar que Alícia foi a criança empurrada, o contexto é alarmante.

Após o espancamento, Alícia emerge do banheiro, claramente ferida, com a mão no ouvido e sangrando pelo nariz. Ela implora por ajuda a uma funcionária da escola, que, ao testemunhar a gravidade da situação, acionou os procedimentos de socorro. Informações preliminares indicam que a agressão começou após um dos meninos demonstrar ciúmes, pois Alícia não quis “ficar com ele”.

Após receber atendimento em sua escola, Alícia foi liberada, mas voltou a apresentar sintomas preocupantes em casa, como sangramento no ouvido. A mãe, percebendo a gravidade do estado da filha, levou-a a várias unidades de saúde. Apesar dos esforços para tratamento, Alícia foi transferida para o Hospital da Restauração em Recife, onde, devido à gravidade dos ferimentos — verificados como traumatismo cranioencefálico por instrumento contundente — não conseguiu resistir e faleceu.

As reações à morte de Alícia têm sido intensas, com pedidos por justiça e maior atenção à violência nas escolas. O incidente reacende um debate crucial sobre a prevenção do bullying e formas de garantir um ambiente seguro para as crianças no ambiente escolar. As autoridades devem investigar profundamente as circunstâncias do caso e os responsáveis, buscando não apenas justiça para a tragédia, mas também medidas efetivas para combater a violência juvenil em instituições de ensino.

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