Além disso, o presidente da organizada, Jorge Luiz Sampaio Santos, e o vice-presidente, Felipe Matos Dos Santos, estão entre os foragidos, juntamente com outros quatro indivíduos. Os agentes da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar de São Paulo, realizaram buscas e apreensões em diversos locais, cumprindo mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A Polícia Civil segue nas investigações para localizar e prender todos os envolvidos na emboscada, que resultou na morte de um homem de 30 anos e deixou outros 17 feridos. A ação criminosa foi atribuída à Mancha Alvi Verde, que teria monitorado e interceptado os cruzeirenses, que viajavam em dois ônibus pela Rodovia Fernão Dias.
O Ministério Público de São Paulo também está envolvido no caso e irá investigar a torcida organizada do Palmeiras como uma facção criminosa. A promotoria considera o episódio inaceitável e uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica na sociedade. O procurador do MPSP determinou a atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no caso, devido às evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas.
A emboscada pode ter sido uma forma de vingança do presidente da Mancha Alvi Verde, Jorge Luiz, em resposta a um ataque semelhante que ocorreu em setembro de 2022, envolvendo torcedores do Cruzeiro e do Palmeiras. O presidente da organizada foi vítima do confronto anterior, o que pode ter motivado a ação violenta contra os cruzeirenses na Rodovia Fernão Dias.