De acordo com o projeto, um dos principais avanços é permitir que professores avancem em suas titulações de forma não-sequencial. Isso significa que educadores poderão, por exemplo, progredir de uma graduação diretamente para um nível de doutorado, sem a obrigatoriedade de cumprir etapas intermediárias como especialização ou mestrado. O objetivo é destacar a importância da qualificação técnica e acadêmica, promovendo uma educação de excelência no estado.
A secretária de Educação, Roseane Vasconcelos, destacou que a medida é um claro reconhecimento da importância do corpo docente alagoano. Segundo ela, os professores são a essência da educação no estado, e essa mudança incentiva uma busca contínua por qualificação, assegurando que o esforço dos educadores será devidamente recompensado.
Entretanto, apesar dessa proposta positiva, o clima entre a classe docente ainda é de insatisfação. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) decidiu, em assembleia, manter a greve na rede estadual de ensino. A categoria exige um reajuste salarial de 10% e a resolução de outros 20 pontos reivindicatórios. Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, criticou a postura do governo, acusando-o de tentar desmobilizar o movimento grevista sem diálogo efetivo.
O sindicato planeja novas mobilizações, incluindo um protesto na Secretaria de Estado da Fazenda, como parte das ações contínuas para pressionar por melhorias nas condições de trabalho e reconhecimento salarial. A expectativa é que as negociações avancem e que um consenso seja alcançado nas próximas semanas.
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