O ataque a bomba, realizado por Francisco Wanderley Luiz, causou momentos de pânico entre os servidores do STF, levando à evacuação imediata do prédio. A equipe de segurança agiu com rapidez e eficácia, temendo possíveis novos ataques. As sessões de julgamento continuam ocorrendo, mas de forma restrita, com acesso permitido apenas a advogados das partes e jornalistas credenciados, que passam por um esquema de segurança rigoroso.
Antes do atentado, o acesso ao plenário do STF era aberto ao público em geral, o que possibilitava a presença de cidadãos comuns e estudantes de Direito nas sessões de julgamento. O programa de visitação “STF de portas abertas” também foi suspenso, o que impedia os grupos de visitantes de conhecerem o prédio mediante agendamento.
Desde o atentado, o STF tem recebido várias ameaças e mensagens de apoio ao agressor, o que levou o tribunal a reforçar ainda mais suas medidas de segurança. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou falhas na segurança e elogiou a atuação da Polícia Judicial, que conseguiu evitar a entrada do agressor no prédio.
Apesar do ocorrido, Barroso afirmou que o ataque será apenas uma cicatriz na história do STF e que o tribunal continuará a exercer suas funções com eficiência e segurança. As grades que agora cercam novamente o prédio foram retiradas anteriormente em um ato simbólico, mas tiveram que ser recolocadas diante dos recentes acontecimentos.